Wednesday, January 18, 2006

O Professor

Este momento é muito solene. Consegui que o professor escrevesse um texto em exclusivo aqui para o nosso 'blogue'. Ele prometeu que se fosse eleito passaria a colaborar com regularidade no nosso 'blogue'. Mais uma razão de peso para votarmos nele. O meu bem haja. E agora as Suas palavras. (Joaquim)


Portuguesas e portugueses

Agora que se aproxima o dia difícil e depois de ter corrido o país de lés-a-lés, do Minho ao Algarve, da Madeira aos Açores, do Pulo do Lobo a Timor, de Angola à contracosta, Goa, Damão e Diu, a Guiné, Cabo Verde, a cidade de Santo Nome de Deus de Macau, São Tomé e o Príncipe, do Cabo da Boa Esperança a Moçambique, passando pelo estreito de Ormuz e não esquecendo nem Ceuta, nem Olivença, nem o Poço de Boliqueime, vou aproveitar esta generosa oferta do meu dedicado colaborador Jakim, para através do seu muito justamente popular 'blog' transmitir a minha regeneradora mensagem de campanha.
Os portugueses conhecem-me. As portuguesas também. Mas há sempre algumas pessoas que não se portam como verdadeiros portugueses e teimam em não me conhecer. Penso que dando oportunidade a essas pessoas de me conhecerem, lhes dou também oportunidade de se tornarem portugueses sérios como os que me conhecem e apoiam. Fica portanto demonstrada a importância de me conhecerem e fazerem parte dos meus apoiantes.
Para os portugueses e portuguesas que me conhecem e para os outros que estão ávidos de me conhecer devo dizer que a minha preocupação com os desfavorecidos, sejam eles dos que me conhecem ou não, é umas das prioridades do meu mandato. Tudo farei para aqueles a quem mais dedico o meu pensamento e a minha preocupação sejam cada vez mais. Temos que mostrar aos outros países, mesmo à Califórnia, que o nosso interesse pelos desfavorecidos é genuíno e incentivador e que a nossa estratégia vai no sentido de nesse campo sermos os primeiros da Europa e quiçá do mundo.
Os funcionários públicos, e tenho que deixar aqui o meu apreço por essa gente, deverão ser promovidos a desfavorecidos para que todos possamos gostar deles com verdadeiro e profundo amor e caridade cristãs. Aqueles que não conseguirmos reduzir dos numerários com métodos naturais poderão ser reduzidos usando as novas tecnologias que o plano tecnológico nacional, em boa hora lançado pelo fulano do tal partido que não é o outro.
A privatização da saúde, de que eu sempre fui um acérrimo defensor - a saúde a quem a trabalha - deverá resolver vários problemas que neste momento estão a perturbar o défice. Reparem que se acabarmos com o serviço nacional de saúde que como sabemos trata muito mal os doentes, as pessoas vão durar menos. E isso é uma grande questão nacional. Os meus queridos velhos e idosos têm que pensar que patrioticamente se deveriam deixar morrer. Se não fosse esta mania de as pessoas agora quererem viver até tão tarde não haveria tantas reformas para pagar, o ministério de saúde não tinha que ter um orçamento tão grande, o país teria as contas equilibradas e eu teria menos um candidato com que me defrontar.
Como sabem e não quero alongar-me para não pensarem que isto é um discurso tipo Fidel Castro - isto era uma piada - eu sou uma pessoa sem vícios. Não fumo, não bebo, não leio jornais, não faço sondagens, não vou a discotecas, não faço 'tunning', não jogo 'golf', etc. Este meu estilo tem que servir de exemplo para o país e permite garantir a todos que vão ter na presidência um homem de elevada estatura - fico muito bem ao pé do secretário geral - conhecedor das contas do país, empenhado em atirar o país para a frente, principalmente agora que ele se encontra à beira do abismo, seguro que sou a melhor solução para para uma presidência que já foi de militares e de juristas mas que precisa de alguém que perceba de números, até porque o país está mergulhado em problemas de 'sudoku'.
No dia 22 conto convosco e façam o favor de levar as vossas esposas mas não as deixem votar contra. Se tudo correr bem nas próximas eleições elas já não votam sem ser com a vossa permissão.
Por um Portugal maior. Por um país com ordem e progresso. Por um estado cada vez mais novo.
Viva Portugal.

O Professor

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