Linguagem ardente
A experiência que fiz no meu último 'post' de fazer uma tradução pra inglês não foi muito bem sucedida tal como alguns gentis leitores e leitoras se aperceberam. O Dr. Guguele que me tinha sido recomendado não tem capacidade para traduzir a riqueza do meu vocabulário. Por isso, e dado o fracasso relativo daquela tradução, passarei a ser eu próprio a proceder às traduções que forem sendo necessárias.
A minha ligação ao inglês é muito antiga. Tal como agora é obrigatório também eu logo de pequenino comecei a aprender. Claro que naquele tempo era mais de linguagem falada do que escrita. Era um tempo em que ainda não se usavam computadores e por isso não tinha piada nenhuma estar a escrever fosse o que fosse.
Desde muito cedo percebemos que assim como o francês é a linguagem do amor - l'amour - o inglês é a linguagem do sexo - the sex - e o português é a linguagem da pós-produção - a creche. Talvez por isso me tenha afeiçoado tanto à língua dos bifes.
A primeira palavra que aprendi em inglês foi o meu pai que me ensinou: the ford. Eu dizia fode mas o meu pai corrigia para eu abreviar a vogal final. Tudo tem uma razão de ser e o meu pai tinha um ford na garagem. O que eu gostava mais era do ford mustang. Depois fui aprendendo outras palavras e o meu vocabulário foi-se estendendo por ai fora. Quando cheguei à universidade percebi que o inglês me ia ser muito útil. A economia aprende-se toda em inglês. Em português não há nada económico. Eu sei que é lamentável mas espero que o Professor modifique as coisas trazendo um prémio Nobel para cá com o seu projecto Sylvester.
A minha meditação de hoje vem na linha do aperfeiçoamento pessoal de que todos nós precisamos. Temos que fazer subir a nossa auto-estima. É fundamental. Antigamente as pessoas padeciam do mal imaginário de se considerarem umas bestas. Posso falar por mim próprio. Eu pensava em mim como um ignorante, um desajeitado, um falhado, um cretino. Um dia, mão amiga pôs na minha mão um exemplar da revista Xis e foi uma revelação. Percebi que me faltava auto-estima. Com alguma auto-estima comecei a perceber que afinal não era tão ignorante assim. Na semana seguinte comprei outro Púbico com outra Xis. A minha auto-estima subiu ainda mais. Passei a sentir-me um homem elegante e fino. Uma semana depois, com nova Xis, eu já era um homem com elevado potencial. Como vêem a auto-estima é um beneficio extraordinário. A gente passa a olhar para nós com outros olhos e a perceber os seres brilhantes que até aqui estávamos a esconder. De facto não conheço um processo mais eficaz de atingir-mos a plenitude do nosso ser e de passarmos de bestas a bestiais em pouquíssimas semanas.
Muita auto-estima para todos.
Joaquim (assessor)
1 Comments:
prontes, a tradução que faltava.
LOLOLOLOL, bem giro.
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