Angola é massa
Inúmeras pessoas têm-se-me dirigido preocupadas com a minha ausência no blogue. Estavam já a dizer que como não tive direito a assessora estava sobrecarregado de trabalho e nem conseguia ter um tempinho para os meus amáveis meditadores. Ora bem, acontece que, após a posse todos sabíamos que ia seguir-se um tempito relativamente calmo. É previsível que durante os próximos cinco anos não haja assim nada de muito importante para fazer. Por isso o Professor ofereceu-me duas embalagens de batatas fritas que davam direito a um sorteio de uma viagem a Angola para duas pessoas e um animal de estimação. E tive tanta sorte que me saiu. Vai daí eu, a Umbelina e a Nandinha fomos apanhar um bocado de verão porque já estávamos fartos de inverno. E aqui está a razão de nenhum de nós ter tido oportunidade de postar. O Professor também não postou porque ainda lhe dói a mão de apertar tantos bacalhaus e não é bi-dextro como eu. Agora vocês perguntam: então e porque é que não postámos onde estávamos? É porque estávamos na praia, lá não havia 'net' e, vou ser sincero, nem me lembrei disso. Estávamos na maior e com gente muito simpática que, não sei como, descobriu que eu era assessor do Professor e tivemos tratamento VIP. E tenho que reconhecer que a televisão aqui é muito enganadora. Eu estive lá e vi como toda a gente vive muito bem. Há imensa gente na praia mesmo aos dias de semana e cólera, não vi cólera nenhuma. As pessoas falavam todas muito bem umas com as outras e nenhuma me pareceu encolerizada. É evidente que só passam aquilo que querem na televisão e não tem que ter nada a ver com a realidade. Eu que nem pensava nisso agora tenho que apoiar o governo em seguir a máxima que o Professor já prescreveu do "Para Angola e em força!" Até porque é um país muito rico e com grandes potencialidades. Temos que ajudá-los a livrarem-se de tantas riquezas naturais antes que provoquem outra guerra. Como meditação para hoje quero deixar-vos uma reflexão que tive lá na praia quando estava muito sol que, como sabem quando nasce é para todos. A existência de mais necessitados é comum a quase todos os países. Também em Angola encontrei pessoas muito necessitadas. Umas mais, outras menos mas sempre de mesmo muitas necessidades. Já desfavorecidos não encontrei assim muitos. E mesmo os que encontrei não posso garantir que não fossem apenas dos menos mais necessitados. Um país rico preocupa-se com os seus cidadãos e tenta satisfazer os mais necessitados. Suponho que se outras noções civilizacionais os nossos antepassados não deixaram em África, ficou pelo menos esta poderosa ferramenta do desenvolvimento.
Joaquim (assessor)
1 Comments:
polidinho é que é, valente!
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