Conversa da treta
O convite da MRF para eu falar de seis assuntos da minha vida pessoal ao acaso deixou-me muito sensibilizado. E apesar de eu não ter tempo para conversas da treta estive a pensar que muitas pessoas que aqui vêm e que não lêem os jornais nem as revistas do 'jet-set', ignoram e estão desejosas de saber coisas mais pessoais a meu respeito. E então decidi desta vez juntar o útil ao agradável e dar-vos algumas notas ao acaso para que todos possamos ficar satisfeitos.
Um. O meu grande sonho desde pequenino é ser astro-terapeuta. De facto eu nem sabia. Só há dias, por acaso é que eu soube que existia esta profissão e vi que era isso mesmo que eu tinha sonhado em pequenino. É aquilo que eu chamo coincidências. Hoje, por exemplo, teria muito trabalho para fazer para tratar dos afrontamentos que a Terra está a ter e que chamam aquecimento global. Mas ainda mais importante teria sido ter tratado do pobre do Plutão. Com uma dietazita para engordar talvez nem o tivessem despromovido de divisão.
Dois. O meu outro grande sonho era ser assessor. Já uma vez referi como esse sonho se tornou realidade. Mas gosto sempre de recordar este feliz evento que transformou a minha vida e reconheceu as minhas grandes qualidades que tenho graças a Deus.
Três. Só para terminar os sonhos, embora eu tenha ainda mais, quero referir o desejo, quem sabe uma televisão não aproveita a deixa, de um dias ter um programa de explicar língua portuguesa do género que tinha a doutora Edite Estrela. Mesmo que nunca venha a ter o programa de televisão já estou a preparar um livro que se vai chamar "Intão hé açim: o Purtuguez tal e cual se fá-la" para melhorar a literacia dos meus concidadãos.
Quatro. Eu já não me lembro do meu primeiro dia de aulas. Mas lembro-me de muitos outros. Os professores que tive foram todos muito bons apesar de ter algumas discussões por causa da minha maneira original de escrever. Havia lá alguns professores que não estavam de acordo mas os mais pedagógicos achavam que eu tinha talento e havia de chegar longe. E o meu destino foi aquilo que se viu.
Cinco. Há um segredo, que eu nem me importo de revelar, que segundo as mais recentes pesquisas está na origem do meu génio: eu ouço um bocadinho mal. Quer dizer, segundo os aparelhómetros lá dos médicos os meus áudio-gramas estão um nadinha reduzidos. Dizem que para eles isso explica muita coisa. Não percebo o que é que querem dizer com isso mas que tem a ver com a minha genialidade não tenho dúvidas.
Seis. Sou uma pessoa muito generosa e genuína. Gosto de ajudar o próximo que vier a seguir e estou sempre disponível para os meus amigos que me ajudam nas difíceis etapas da vida. A minha preocupação é, há muitos anos, com os mais-necessitados que são pessoas que têm mais necessidades que as outras e por isso devem ser mais acarinhadas. Às vezes até fico comovido.
Como é próprio destas coisas vou agora convidar seis pessoas para fazerem também assim uma coisa destas: o Sr. Prufeçor, a Umbelina, o Pilata Amalelo, o Lino Centelha, o Vidigal Inácio e o Torcato Matos. A bem da nação.
Joaquim (assessor)
1 Comments:
um probleminha de cor :D
por acaso era fã dos programas de edite estrela e das suas cadeiras de verga ou bambu ou lá o que era que parecia q tava sempre numa estufa pra não dizer jardim pq tásse mesmo a ver que a televisão de exterior ainda n havia naquela época
foi uma grande desilusão dedicar-se à camara de sintra, provavelmente era o sonho dela numero dois :P
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