Ana Horética
Este fim-de-semana fiquei muito preocupado por saber que há modelos a morrer à fome. Até deu na televisão. São coisas que não podem acontecer. Como assessor cultural do Perufeçor fiquei a pensar que temos que fazer qualquer coisa. O modelo, neste caso a modelo, é uma pessoa exemplar como o próprio nome indica. Vai daí se uma gaja que é modelo morre por ter fome, mesmo que tenha o frigorífico cheio de comida, imaginem essa quantidade de marmanjos elegantes que há por esse mundo fora e que não têm mesmo nada para comer, começarem a morrer também assim sem mais nem menos. Estou muito preocupado. É que alguns deles e delas nem têm umas imagens de arquivo decentes para mostrar na televisão. Acho que tem que se fazer já uma campanha para as modelos tomarem qualquer coisa sem terem que estar a morrer. Dá muito mau ambiente e como sabemos temos que preservar o ambiente para o futuro. Se eu mandasse não deixava passarem na televisão essas noticias. As pessoas normais que estão cheias de fome ainda vão achar que está na moda morrer assim sem dizer água vai. E em vez de se aguentarem à bronca, não, pimba, morrem. Não pode ser. O Perufeçor por exemplo que as pessoas pensam que come que nem um pito, emborca à grande e à francesa e lá se vai aguentando nas canetas. Mas isso não lhe tira aquele ar de Ana Horética. E o excesso de perdigotos é porque se está sempre a salivar. Vou ver se o convenço a ir ao Trallon para engordar um bocadinho porque assim magrinho e olheirento cada vez há mais portugueses a identificarem-se com ele. A bem da nação.
Joaquim (assessor)
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