Globalização e progresso
Passei a sexta-feira toda na Apanha Longa em Cintra com o Perufeçor e mais uns empresários de cá e estrangeiros e tudo. Estivemos a falar de globalização que é uma coisa que nós as pessoas mais informadas nos gostamos muito de falar. Eu até estava a pensar fazer uma pós-graduação em globalização mas depois desta reunião apercebi-me que o meu 'béque gráu' é muito elevado e até impressionei os empresários com o meu elevado conhecimento. Nós os portugueses fomos os pioneiros da globalização. Já o Infante dom Henrique só olhava para o horizonte a querer globalizar isto tudo. Era aquilo que se chama hoje um visionário. Já naquela altura ele sabia que tinhamos que encher as lojas com objectos do Oriente. E em vez de estar à espera que os árabes trouxessem as coisas a camelo, fomos nós lá de barco e trouxemos tudo sem os lambões dos intermediários. Esta ideia de globalização acompanhou-nos a história toda. Tem sido sempre assim. Temos conseguido com sucesso ir buscar coisas que nos fazem falta e outras, a todos os lugares do mundo. Graças a essa globalização permanente nunca tivemos aqui que nos chatear muito a trabalhar, porque havia sempre quem nos desse umas coisitas de boa vontade já que nós éramos sempre muito boas peçoas e muito bem vindos a casa dos que íamos visitar. Esta reunião da globalização é uma ideia muito inteligente, que eu e o Perufeçor tivemos para ver se agora que a Europa se está a fazer esquisita de mandar para cá mais coisas que nós precisamos e queremos e que no fundo são nossas, se há alguém que queira investir-se aqui no nosso jardim há beira-mar plantado. A bem da nação.
Joaquim (assessor)
(tradução)
Joaquim (assessor)
(tradução)
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