Sunday, September 24, 2006

Olé!

Amanhã vou para Espanha com o Perufeçor. Não é que me estivesse a apetecer, mas quando temos uma missão temos que a cumprir até ao fim. E pode ser que nem seja mau de todo. Vamos ficar muito bem instalados e vou ver se aproveito para descansar um bocado das trabalheiras que tenho tido nos últimos tempos. Hoje bem queria mas nem consegui ir correr a meia-maratona. Estava cansado demais. Claro que eu pelo meu país faço tudo mas também era só meia, ainda se fosse inteira, vá lá.

Estivemos a ver o que ardeu no Gerês. Aquilo está mesmo uma lástima. Mas felizmente já estava tudo apagado. Por outro lado foi uma seca porque estava a chover e encharquei o meu fato de ir ver áreas ardidas. Eu acho que estas coisas do protocolo se deviam interromper quando começasse a chover.

Para terminar por hoje, e se calhar por esta semana toda se o gajos nuestros hermanos não tiverem internet lá no palácio, quero esclarecer os meus caros amigos que de facto tive uma acção decisiva na escolha do novo porcurador jeral. Só assim, graças à minha intervenção, é que se conseguiu a unanimidade de quase todos estarem da acordo. Isto era para ser segredo mas como tem a ver com a justiça para a semana já estava com os corninhos ao sol e por isso é melhor dizer já. A bem da nação.

Joaquim (assessor)
(tradução)

Saturday, September 23, 2006

Dipaque Xopra

Só hoje é que consegui acabar de ler os jornais do fim-de-semana passado. Como sabem o Professor não lê jornais. É um velho hábito. E então sou eu que os leio e lhe levo as notícias mais relevantes. Para isso tenho que passar minuciosamente a pente fino as péssimas notícias que vão saindo. Com esta trabalheira toda não sobra tempo para blogar.
Quando comecei este blogue tinha a intenção de falar das minhas vivências e nas das minha família e dos meus animais de estimação. Depois quando me fiz assessor pensei logo que poderia ser o cronista da república e trazer para aqui os pormenores do dia-a-dia de um assessor de cultura. Mas o facto da minha 'performance' ser muito elevada levou a que o Professor tivesse aumentado a confiança em mim e colocado nas minhas mãos os 'dossiers' mais importantes. E como estão a ver sou muito solicitado e tenho que me duplicar para que o país vá para a frente.
Eu até que queria que o sol tivesse sucesso, confesso. Mas tramei-me. É que os outros jornais arranjaram todos de repente mais e mais notícias e então na segunda-feira quando cheguei à minha marquise oval para trabalhar tinha três toneladas de papel para passar os olhos. E o sol nem vê-lo que entretanto tinha ficado nublado e as pilhas de jornais nem deixavam a luz entrar. Não é fácil. Para mais há jornais e revistas que trazem livros e filmes e eu tenho que ver se aqui têm algum interesse.
Hoje por exemplo tenho aí para ler "os sete princípios da realização pessoal" do Dipaque Xopra. É um patusco este Xopra. Ao ler estas coisas é que eu penso que me estou a perder por não publicar os meus pensamentos, as minhas reflecções e as minhas meditações. Mas lá chegaremos. A bem da nação.

Joaquim (assessor)

(inversão)

Monday, September 18, 2006

Conversa da treta

O convite da MRF para eu falar de seis assuntos da minha vida pessoal ao acaso deixou-me muito sensibilizado. E apesar de eu não ter tempo para conversas da treta estive a pensar que muitas pessoas que aqui vêm e que não lêem os jornais nem as revistas do 'jet-set', ignoram e estão desejosas de saber coisas mais pessoais a meu respeito. E então decidi desta vez juntar o útil ao agradável e dar-vos algumas notas ao acaso para que todos possamos ficar satisfeitos.

Um. O meu grande sonho desde pequenino é ser astro-terapeuta. De facto eu nem sabia. Só há dias, por acaso é que eu soube que existia esta profissão e vi que era isso mesmo que eu tinha sonhado em pequenino. É aquilo que eu chamo coincidências. Hoje, por exemplo, teria muito trabalho para fazer para tratar dos afrontamentos que a Terra está a ter e que chamam aquecimento global. Mas ainda mais importante teria sido ter tratado do pobre do Plutão. Com uma dietazita para engordar talvez nem o tivessem despromovido de divisão.

Dois. O meu outro grande sonho era ser assessor. Já uma vez referi como esse sonho se tornou realidade. Mas gosto sempre de recordar este feliz evento que transformou a minha vida e reconheceu as minhas grandes qualidades que tenho graças a Deus.

Três. Só para terminar os sonhos, embora eu tenha ainda mais, quero referir o desejo, quem sabe uma televisão não aproveita a deixa, de um dias ter um programa de explicar língua portuguesa do género que tinha a doutora Edite Estrela. Mesmo que nunca venha a ter o programa de televisão já estou a preparar um livro que se vai chamar "Intão hé açim: o Purtuguez tal e cual se fá-la" para melhorar a literacia dos meus concidadãos.

Quatro. Eu já não me lembro do meu primeiro dia de aulas. Mas lembro-me de muitos outros. Os professores que tive foram todos muito bons apesar de ter algumas discussões por causa da minha maneira original de escrever. Havia lá alguns professores que não estavam de acordo mas os mais pedagógicos achavam que eu tinha talento e havia de chegar longe. E o meu destino foi aquilo que se viu.

Cinco. Há um segredo, que eu nem me importo de revelar, que segundo as mais recentes pesquisas está na origem do meu génio: eu ouço um bocadinho mal. Quer dizer, segundo os aparelhómetros lá dos médicos os meus áudio-gramas estão um nadinha reduzidos. Dizem que para eles isso explica muita coisa. Não percebo o que é que querem dizer com isso mas que tem a ver com a minha genialidade não tenho dúvidas.

Seis. Sou uma pessoa muito generosa e genuína. Gosto de ajudar o próximo que vier a seguir e estou sempre disponível para os meus amigos que me ajudam nas difíceis etapas da vida. A minha preocupação é, há muitos anos, com os mais-necessitados que são pessoas que têm mais necessidades que as outras e por isso devem ser mais acarinhadas. Às vezes até fico comovido.

Como é próprio destas coisas vou agora convidar seis pessoas para fazerem também assim uma coisa destas: o Sr. Prufeçor, a Umbelina, o Pilata Amalelo, o Lino Centelha, o Vidigal Inácio e o Torcato Matos. A bem da nação.

Joaquim (assessor)

(converça da têta)

Thursday, September 14, 2006

Criacionismo e evolucionismo

Nem sempre as coisas correm como a gente deseja. E por isso eu não tenho tido oportunidade para postar. Os afazeres de assessor são muito absorventes e a estratégia de salvação da Pátria que eu criei para o Professor produzir o bloco central, levou-me um tempão do 'caraças'. Vou por isso tentar passar a ter postes mais pequenos para poder estar mais frequentemente com os meus saudosos leitores. Mas hoje ainda vou ter que me alongar porque há um assunto muita mal explicado que anda a baralhar a cabeça de alguns portugueses menos habituados a usá-la. O Darwin era um gajo inglês de ascendência duvidosa e que teve toda a vida uma certa tendência para espiar os animais. Não admira que ao apanhar-se com dinheiro no bolso - sabe-se lá como o arranjou - apanhou um avião da Air Luxor que estava em vias de extinssão e voou para a América do Sul. É claro que lá as coisas não são como aqui. Não estão a imaginar aqui no nosso evoluído país uma Lula como presidente, pois não? Ora aí está. Ele começou a ver umas coisas meio estranhas e a pensar que tal e mais não sei quê que havia homens que descendiam dos macacos. Bom, aí até concordo com ele, mas isso não quer dizer que todos os homens descendam dos macacos. Conheço bastantes que não. Daí que não se pode generalizar as coisas. Mas o pior que tudo é que ele não leu a Bíblia porque senão via que estava lá tudinho escrito. E temos que concordar que quem escreveu a Bíblia, foi há tantos e tantos anos que ainda se lembrava perfeitamente como é que as coisas se tinham passado. Não dá por isso para perceber como é que há pessoas que dão mais importância ao que disse o Darwin que está aí há pouco tempo e, é preciso dizê-lo, não viu nada, em vez de tomarem atenção ao que escreveram os nossos mais antigos antepassados que até estavam presentes quando estas coisas se passaram e são por isso testemunhas presenciais da criação. Eu nem gosto de polémicas mas em coisas destas em que a verdade verdadinha é mais do que evidente dá-me um certo gosto argumentar e mostrar por A mais B porque é que as coisas são como são. O evolucionismo não tem nenhuma base científica. É pura especulação de quem não tem mais o que fazer. Eu sempre fui criacionista e tenho-me dado muito bem. Um criacionista é alguém que acredita que a criação se fez toda duma vez e numa semana. Eu também sou assim. Quando o Professor me pede que eu crie alguma coisa, como a estratégia de salvação da Pátria, eu só descanso quando ela já está pronta. A bem da justiça!

Joaquim (assessor)

(Queriassiunismo e ivelussiunismo)